Tipos de lixas: conheça quais são e sua granulometria!

Uma boa lixa é capaz de tirar as imperfeições de uma superfície, além de dar mais brilho e facilitar muito a aderência para você passar uma demão de tinta ou verniz. Mas não pense que é qualquer tipo de lixa que faz esse serviço em qualquer objeto, viu?

No post de hoje, vamos te mostrar todas as opções de lixas disponíveis no mercado para que você faça seu serviço sem errar o tipo de lixa e granulometria. Confira abaixo as opções:

Lixas para madeira

Para escolher uma boa lixa para madeira, o primeiro passo a se atentar é em relação a gramatura, que impacta tanto no início do processo quanto no final. Por exemplo, grãos grossos (40 a 60) servem para dar um desbaste inicial. Já os grãos mais finos servem para preparar a madeira para receber a pintura ou o verniz, além de suavizar ainda mais a superfície.

A lixa para madeira pode vir em vários formatos, como:

• Folha de lixa: a mais comum do mercado;
• Rolo de lixa: usada mais para trabalhos maiores, como em móveis;
• Lixa triangular: possível de usar em uma lixadeira elétrica, é boa para alcançar locais de difícil acesso;
• Cinta de lixa: pode ser usada em lixadeira tanto por marceneiros amadores quanto profissionais.

Como as lixas para madeira são normalmente usadas em ferramentas próprias, você pode conferir o nosso post sobre tipos de lixadeira e ficar ainda mais por dentro do assunto!

Ao comprar sua lixa, saiba que tudo depende do tipo de trabalho que você irá realizar. Uma dica que a Dutra Máquinas oferece é, quando fizer a compra, pegue mais de uma lixa do mesmo tipo ou gramatura, pois, se tiver um grande desgaste da lixa, será necessária uma nova para concluir o trabalho.

Lixas para metal

Para lixar superfícies ou objetos de metal, é preciso escolher uma lixa d’água. Ela recebe esse nome por conta da sua tecnologia que oferece um lixamento úmido, então todo o processo acontece sem gerar nenhum pó na sua estação de trabalho.

A granulometria das lixas para metal varia entre lixas finas (240 a 5000), lixas médias (entre 100 e 200) e lixas grossas (8 a 80). Dependendo do tipo de trabalho, é preciso se atentar ao número de granulação da sua lixa. Para fazer um trabalho mais pesado no início, é preciso de uma lixa mais grossa, e, para o acabamento, escolha uma lixa mais fina.

Além da lixa d’água, as lixas de óxido de alumínio e carbeto de silício também são ótimas opções do mercado, e ambas oferecem um lixamento úmido. A lixa para metal é comumente usada em reparos automotivos, oferecendo bom acabamento para a superfície e dando melhor aderência para uma possível pintura.

Lixas de plástico

A lixa para plástico usa um grão de óxido de alumínio ou carbeto de silício. A granulometria dessas lixas varia conforme o trabalho, em que as lixas de grão mais grosso (40 a 80) são mais usadas para desbaste, enquanto as de grão mais finos (120 a 400) para acabamento e polimento da superfície.

Para lixar plástico, existem três tipos de lixas, que são:

• Lixa de esponja: mais flexível e adaptável para superfícies de plástico curvas;
• Disco de lixa: muito usado em lixadeiras orbitais, oferecendo um trabalho mais rápido e uniforme;
• Lixas de cinta: utilizadas em lixadeiras de cinta, ideais para lixamento de grandes superfícies.

Como escolher o grão correto da lixa?

Tudo depende do trabalho que será feito, mas existem algumas granulometrias padrões para cada tipo de serviço feito. Por exemplo, em desbastes, que é para remover bastante o material, é indicado usar uma lixa mais grossa.

Agora, se precisar dar um polimento ou um acabamento, procure comprar lixas menores, que sejam de uma granulometria média a fina, que varia de 100 a 240. Por último, para um trabalho de acabamento fino, compre lixas extrafinas com uma granulação de 4000 a 5000.

É possível usar a mesma lixa em diferentes superfícies?

Sim, é possível usar uma mesma lixa em diferentes superfícies, como madeira, plástico e metal. Porém, confira sempre o tipo de grão da sua lixa para não prejudicar a superfície de um objeto. Por exemplo, a lixa de carbeto de silício é boa para plásticos e metais, mas muito agressiva para superfícies de madeira.

Ao escolher uma lixa para diferentes superfícies, confira o grão que ela tem para obter os melhores resultados e evitar qualquer tipo de dano ao material.

Como prolongar a vida útil das lixas?

Para manter suas lixas bem conservadas e garantir uma longa vida útil, é importante que você faça o armazenamento correto, como as deixando retas e evitando possíveis rugas, que podem causar riscos ou manchas na superfície lixada. Evite guardá-las em um local muito quente e úmido.

Existe uma técnica correta para lixar?

Não existe exatamente um jeito certo de lixar, mas é importante notar que há algumas práticas a serem feitas que garantem um bom resultado na superfície lixada. Confira abaixo algumas ações a se fazer:

Faça uma inspeção da superfície

Observe por imperfeições como buracos, rachaduras, mofo e partes descascadas. Em caso de tirar a tinta da parede ou para lixar madeira, verifique se há pregos ou parafusos, pois isso pode afetar no lixamento e, até mesmo, acabar machucando você.

Limpe a superfície

Após conferir as imperfeições, é hora de preparar a superfície para o lixamento. Você pode usar um pano seco ou uma vassoura, ou então um pano úmido com sabão neutro para remover alguma sujeira mais pesada e poeira. Você também pode fazer o uso de uma lavadora de alta pressão!

Comece o lixamento

Agora chegou a hora de lixar. É ideal que você faça movimentos de vai e vem, e não circulares, que deixam marcas do lixamento e não garantem um acabamento tão suave. Mantenha sempre uma pressão sobre a lixa, mas sem apertar excessivamente para não prejudicar a superfície.

Se gostou do nosso post, não deixe de acompanhar as demais publicações aqui do blog. São muitos conteúdos úteis e responsivos para você se antenar sobre dicas práticas sobre equipamentos que utilizamos no dia a dia.

Até mais!